Me mostro em frente ao espelho Que preso em Potamínia está preso. Potamínia é meu quarto Escuro e verde claro Não tem barulho nem cheiro É um quarto neutro onde não há solidão. Há pudor e poesia. Poeta eu? Ora! Mas quem aqui não é?
Freud saberia
Em Que Quero Encostar E pensar Estar Só Eu?
Sonhando que acordei Vou blefando meu voo e Sobretudo afastando-me Do penhasco que me puxa.
Sanharó/São Paulo, Pernambucobucolismo/Paulicéia, Brazil
Sou talvez meu avesso, meu começo e quem sabe meu fim. Assim assim sou eu. Imposta a nudez do mundo que já no seu fim tão confuso me remete a tantas verdades. Não sou rima de Raimundo, e nenhum anjo torto me viu nascer. Lembro da Formiguinha e a neve que tanto me causou terror e fantasia, e sem querer misturar histórias eu sou uma cigarra. Sou eu ativa e passiva da escrita no rolo de lã chamado vida.
0 O povo fala:
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