A noite é uma poesia

por Michelle Sill

Amor libriano

Não quero ouvir seu desamor
Nem suas histórias já faladas.
Sonho com o fim da sua dor
Porque sou sua droga também viciada.
Que esse amor inseguro doendo em distância
Não te sinta ao lado inconstante
Com um lento piscar de olhos
A sustentar uma balança
Com suas mãos librianas
Que a mim já tanto tocaram.

Que não seja esse amor palavras
Escritas num quarto
Numa quarta à noite
Se limitando a registrar nossos amores,
Pudores,
Rubores.
Oh!
Horrores...

E que não venha nos cercar a falta de assunto.
Beats, Almodóvar , Borges, Bomba atômica...
Amor e sobre o tédio? Ele é um defunto.
E que as cores do luto não venham nos assustar.


1 O povo fala:

gostei dessa.
-sei lá este lance de dependencia é foda,e o pior é que me sinto assim(+ou-).
-embora exista segurança,mas o amor sempre deixa este gosto de duvida é impossivel ñ imaginar como seria nossa vida longe de quem amamos, sei lá,o velho pessimismo dos romanticos...

 

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